quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Quadragésimo Sexto dia


Quadragésimo Sexto – 13 Setembro 2011
Lima a Nasca-Peru

Vale colocar algumas informações a respeito de Lima, capital do Peru. Lima está a apenas 154m acima do nível do mar e é habitada por aproximadamente 10 milhões de habitantes. É conhecida como a cidade dos Reis e foi declarada Patrimônio Cultural da humanidade pela Unesco. A cidade de Lima foi construída em local muito árido, o clima é bastante úmido e não chove praticamente nunca. A temperatura média anual e de 19 graus, sendo que a mínima é de 13 e a máxima de 25 graus. A cidade é linda em função das várias espécies de flores, que são diariamente regadas por caminhões de água oriunda de rios e represas da cordilheira dos Andes. É uma belíssima cidade que vale a pena vir conhecer.
Gostaríamos de fazer um agradecimento especial ao Altair Menosso e seu filho Altair Jr, residentes atualmente em Lima, capital do Peru, pela atenção e carinho com que nos receberam. Obrigado também pelo chimarrão que tanto saudamos e por tudo o que nos proporcionaram ao longo de dois dias de estada em Lima. Sabemos que a posição que o Altair ocupa exige muito dele, deixando-o com pouco tempo disponível, contudo, ele se mostrou super presente, sempre nos assessorando no que precisávamos.  Foi uma empatia imediata até mesmo em função das afinidades, pois ele por muito tempo aventurou de moto por aí. Esperamos poder retribuir tanta gentileza quando ele nos presentear com sua presença em nossa cidade, promessa esta feita para muito em breve.
Mal havia clareado o dia quando o comboio do Moto Grupo Cães do Asfalto fez as motos roncarem rumo a Nasca, cidade do Peru onde tem as LINEAS DE NASCA. Sentimos-nos no dever de elogiar o excelente asfalto das rodovias do Peru, pois de fato não há sequer um desnível ao longo de todo a trajeto.
No início de nossa viagem pegamos bastante neblina, pois a rodovia é praticamente toda na costa do Oceano Pacífico. Por volta das 10h o sol deu o ar de sua graça, o que nos permite lhes mostrar toda a beleza da paisagem que nossos olhos apreciam, mas que a foto, infelizmente, não tem o poder de retratar.
Passamos por Chincha, Pisco e Ica. Interessante a quantidade de aviários que se observava entre Chincha e Ica. Também imensos parreirais irrigados, e plantações de milho eram possíveis de contemplação. O combustível neste trecho percorrido era mais acessível que o de Lima, e ficava em torno de 13 e 14 soles o galão.
A certa altura um companheiro diminuiu a velocidade, pegou uma estrada de areia e sumiu, em meio a uma vila. Ninguém entendeu nada, mas resolveram ficar aguardando. Pensávamos até que ele faria um rali na areia. Depois de uns 15 minutos, eis que surge nosso companheiro com a maior cara de “paisagem”, erguendo poeira na areia. Quisemos saber do ocorrido, e ele prontamente falou: “Se não sou ligeiro, borrava a cueca. Ufa, que alivio”! Até agora não temos certeza se ele “limpou” com a areia ou continua borrado, pois guanchumba temos certeza de que não havia por lá.
Eram 12h30miin e o estômago deu sinal de vida. Hora de pôr algo para dentro. No aredores de uma pequena cidade, havia inúmeras barraquinhas com feirantes oferecendo frutas fresquinhas. Mandarina, naranja e platano, uma espécie de banana, fizeram a alegria de nosso almoço.
Há apenas 20 Km dali, adentramos a cidade de Nazca.  Paramos no belvedere onde se tinha uma bela visão e aproveitamos para fazer algumas fotos. Qual não foi nossa surpresa quando aparecem por lá 8 motociclistas, todos brasileiros, em sua maioria de Curitiba-PR, que estão fazendo o nosso roteiro, só que ao contrário, ou seja, a entrada deles será a nossa saída e vice-versa.
Chegamos a Nazca e fomos à busca de um hotel, pois teríamos que rapidamente nos alojarmos para que desse tempo de fazermos o vôo. Eis que surge um hotel muito legal chamado Don Agucho. Bem centralizado, elegante, muito bem cuidado, com uma bela piscina e com um preço muito atrativo.  Colocamos as motos no jardim do hotel, pois para quem é motociclista sabe do ciúme que temos quando não nos permitem tê-las debaixo de nossos olhos. Para os que ainda não  haviam feito o vôo panorâmico, desistiram pois o preço do mesmo não foi muito convidativo. Aliás, tudo por aqui inflacionou desde 2009. Então em poucos minutos todos já se encontravam com suas respectivas roupas de banho e a postos a beira da piscina, afinal, a partir de amanhã pegaremos muito frio na Cordinheira. Como piscina combina com uma cervejinha, pedimos uma Cusquenha geladinha.
Depois de um banho quentinho, fomos jantar em um restaurante com músicas andinas ao vivo. Show!
















































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