terça-feira, 13 de setembro de 2011

Quadragésimo Quarto Dia

Quadragésimo Quarto Dia – 11 Setembro 201
 Trujillo à Lima

De Trujillo a Lima, a Pan Americana costeava o Oceano Pacífico com um asfalto de primeira.  Ao longo do trajeto o preço do combustível, vendido em galão, variou de 12,90 soles a l6 soles, dependendo da octanagem.
Como o companheiro Paini, levava o amigo Venezuelano, Carlos em sua moto, o consumo de combustível aumentou, e como as estacion de servicio no deserto são longe, sua moto acabou ficando sem combustível a 20 km de uma estacion de servicio.  Por sorte, ao lado da rodovia havia uma casa, onde as pessoas que lá habitavam cederam uma mangueira. Fizemos a transferência de dois litros de gasolina da moto do Filippi para a dele, quantia essa suficiente para chegar até o posto.
Neste local efetuamos uma ligação para a casa do Sr. Altair, irmão do amigo Dr. Ariovaldo, dentista em SMOeste. Altair trabalha na Embaixada do Brasil em Lima, e mora no bairro Miraflores, ao lado do Shopping Le Marc, já conhecido por nós e marcamos de lá nos encontrarmos.
Durante o trajeto a Lima, passamos por uma enorme região desértica. Raramente era avistada alguma produção agrícola em vales, que contavam com água oriunda de algum córrego. Impressionante era ver em pleno deserto, ao lado do oceano, inúmeros aviários de frangos. Segundo informações, para a “cama” dos frangos é utilizado a areia local ao invés da tradicional maravalha, utilizada no Brasil.
Quando a rodovia “cortava” as montanhas, a névoa era tão forte e fria que comprometia totalmente a visão da estrada e fazendo com que o dia ficasse cinzento.
Apesar de ser Domingo, e, portanto, com fluxo de carros bastante reduzido, sabíamos que a entrada na capital seria bem complicada então resolvemos contar com uma ajudinha do GPS para localizar o Shopping Le Marc que se encontrava localizada em frente ao apartamento de Altair, onde ficamos de nos encontrar.  Assim que lá chegamos, ele imediatamente nos avistou de seu apartamento. Privilégio de poucos morar tão bem quanto ele. Nosso grupo foi muito bem recebido por ele e por seu filho, também chamado de Altair, o qual acabamos adotando como Júnior. Quase não acreditamos quando avistamos um belo chimarrão, bem verdinha, com erva mate oriunda do Paraná. Mais tarde nos serviram uma rodada de pisco puro que é uma bebida típica do Peru, para dar uma esquentada no esqueleto.
Tivemos muita sorte em nos encontrar com o Altair, conselheiro da Embaixada Brasileira, pois como diplomático, ele conta com algumas facilidades, e isso acabou facilitando as coisas para nós. Os hotéis estavam todos lotados em função de um encontro mundial de gastronomia que estava acontecendo na cidade de Lima. Depois de tentar uns 10 hotéis, ele conseguiu um excelente hotel chamado Hotel Cassino Boulevar, muito próximo da embaixada brasileira. Como nosso anfitrião é muito conhecido por lá, conseguiu um considerável desconto nas diárias, ficando um preço bem razoável pelo porte do hotel.
Altair e seu filho, Júnior, ficaram nos aguardando no hall do hotel até que nos banhássemos. Uma vez todos prontos, eles nos levaram a um restaurante para jantarmos. De aperitivo nos serviram o tradicional pisco sauer, que é uma espécie de caipirinha brasileira. Uma delícia! O restaurante tem uma forma bem peculiar ao oferecer seus produtos e serviços. As carnes encontram-se expostas de modo que o cliente escolha a de sua preferência, para que em seguida eles a preparem. Por indicação de nosso anfitrião, optamos por ripa de costela, carne de carneiro e parillada acrescido de saladas diversas. Um verdadeiro banquete para quem havia almoçado somente frutas.  A conversa rolou solta e depois de muitos piscos, resolvemos ir descansar, deixando previamente combinado de nos encontrar pela manhã



















































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