quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quarto Dia

Quarto Dia
O nosso jantar de ontem na casa do Thomas foi fantástico.Podemos dizer com segurança que foi cinco estrelas pois tinha até carne assada de avestruz.  Cansados de estrada, barriguinha cheia, várias cervejas “cheias e geladas”, fomos dormir por volta das 2hs da manhã e dormimos como anjinhos.
 Acordamos às seis horas da manhã, e, enquanto carregávamos as malas nas motos, a dona Carmem, nos preparou um excelente café da manhã com direito até a fortaia.  Queremos mais uma vez agradecer ao casal, sua filha e genro que tão bem nos receberam. Nossos sinceros agradecimentos a eles e que fiquem com Deus.
Saímos com uma temperatura bem atípica para Cuibá, 15 graus.  Ligamos as motos e seus motores começaram a roncar novamente em direção a Nobres, que possui lindas cachoeiras o que gera um forte apelo turístico. O trânsito de Cuibá ate Nobres foi um sufoco, pois estão duplicando a pista, então, além de muitas máquinas trabalhando, havia  um grande número de caminhões trafegando, o que acaba parecendo que estávamos viajando ao lado de um trem com um grande numero de vagões. De Nobres seguimos em direção a Diamantino, cidade muito próspera, onde paramos para abastecer as motos. Tem-se que ter um sistema imunológico muito bom pois a temperatura varia muito ao longo do dia. Em Diamantino, diferentemente de Cuibá, estava fazendo 38,5 graus.
A estrada do Mato Grosso possui um asfalto de primeiro mundo e paisagem de encher os olhos. Lavouras de milho e de algodão em grande escala, tanto é que podia-se apreciar  vários e vários km andados, de um lado milho e do outro algodão...muito algodão.  Com o que se vê aqui no Norte, ou seja, toda  essa produção agrícola,mais a criação de gado, podemos afirmar que só falta os governantes baixarem um pouco a corrupção para o país deslanchar.
O sol brilhava... as motos roncavam e desfilavam suavemente no tapete preto das rodovias matogrossenses. A viagem seguia normalmente quando a 23 km de Campo Novo dos Parecis as motos do Jânio e do Deja ficaram sem combustível . Ficaram lá, torrando no sol enquanto o Paini foi buscar gasolina. Os queridos colegas de viagem ficaram no Posto degustando  uma cervejinha geladinha enquanto aguardavam e fizeram questão de guardar todos os frascos para fazer inveja para os três que ficaram penando debaixo do sol.
Assim que a situação se normalizou, pegamos estrada novamente. Após andar uns 15 km, eis que surge um inédito pedágio indígena, onde tivemos que pagar R$ 10,00 para cada moto. Seguimos cruzando a reserva de aproximadamente 50 km de extensão e acabamos por chegar em Sapezal. Abastecemos as motos e fomos fazer as necessidades fisiológicas depois daquelas geladinhas tomadas anteriormente. Uma água para hidratar e seguimos em direção a Comodoro. Realmente a região é de encher os olhos. A economia gira em torno de plantações de milho, algodão e soja, além da criação de gado que também é bem significativa. Na saída de Comodoro, com o sol já se pondo, diminuímos a velocidade até chegarmos em Vilhena, precisamente as 19 hs do horário local. Paramos para abastecer e fomos surpreendidos com as pessoas que trabalham no Posto de Combustível conosco na tela de Computador. Lá estava uma foto de nosso grupo e uma matéria sobre nossa viagem em um site local. rJá era noite quando chegamos à casa do tio do Paini, Sr Lucio Dilli e sua esposa que estavam nos esperando com um belo churrasco e com as acomodacões já prontas. Após um gostoso banho, jantamos e depois nos dirigimos ate o centro da cidade em uma choperia de nome La Varanda para tomar um chopinho e dar entrevista para o jornal de Vilhena e também para a TV. Queremos agradecer à Denise Balestrin e o Emeson que intermediaram essas entrevistas. Amanhã seguiremos relatando essa maravilhosa viagem...






Um comentário:

  1. Bom Dia pessoal, que legal vcs estao num color e nos aqui, estamos num gelo de frio , muito lindo os relatos de vcs , parabens , assim divulgam o nome do nosso grupo , vao desbravando esse chao brasileiro . abraçao a todos,e boa viagem.

    joao e juceli

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