Decimo Oitavo Dia 16-08-2011
Islas Margarita.
Depois de uma noite bem dormida, amanhecemos o dia lavando roupas, pois nem nós mesmos agüentávamos mais a “inhaca azeda” de nossas roupas e utilizamos as cordas da rede que usávamos para dormir lá na balsa, servindo como varal.
Em seguida saímos em direção as revendas de tickets de passagens para o retorno para Puerto La Cruz. Na revenda Navi-Bus somente tinha passagem para retorno na quinta-feira às 21h, portanto, com esta informação nos deslocamos para a ConFerry. Lá as meninas nos informaram que o sistema não estava funcionando e nos aconselharam a dirigir-nos ao Porto de Las Piedras, onde existe um balcão de vendas de Tickets junto a estação de embarque. Lá chegando o pessoal que nos atendeu, nos reportou que não havia mais passagens à venda. Foi um desespero para todos, mas depois de muita insistência, nos indicaram o Gerente Geral e que só ele poderia resolver o nosso problema. Nos dirigimos, então, ao Sr. chamado “Manero”, o qual foi muito simpático com todos e imediatamente determinou ordens para que fossem vendidas as passagens. Quando eram 15h estávamos com os tickets na mão, ao custo de 175 bolívares por pessoa e mais 210 bolívares por moto. Queremos aqui sugerir as pessoas que desejam conhecer essa linda ilha do Caribe para que se programem e comprem as passagens de ida e de volta juntas para evitar essa correria, isso tudo acontece devido a falta de mais balsas e também ao período de férias do povo da região, pois essa época é como se fosse o mês de Janeiro no Brasil, onde as pessoas costumam viajar com a família.
Pois bem, a partir daí pudemos respirar mais tranqüilos. Stress a parte, fizemos as motos roncarem mais uma vez e pegamos estrada rumo a praia chamada Playa Del Água, local sugerido por nossa amiga Patrícia lá de Manaus. Local magnífico onde todos puderam desfrutar de um local bem aconchegante dentro de um restaurante com uma varanda de frente para o mar caribenho. Lá pudemos tomar uma boa rodada de cerveja bem “gelada e cheia” de nome Solare, enquanto aguardávamos o almoço que preparavam para nós. Às 16h almoçamos deliciosos pratos, todos a base de peixe e por volta das 17h todos caíram na água.
A praia é muito linda, areia branca e a água do mar transparente que nos lembra as nossas praias de Bombinhas em Santa Catarina há uns 20 anos atrás.
As rodovias na ilha são de ótima qualidade e fizemos mais de 180 Km rodando de moto, o que deu para conhecer praticamente toda ela, e, segundo informações que tivemos ela tem 60 km de comprimento. O combustível na Ilha tem o mesmo preço das demais cidades da Venezuela.
Em torno de 18h30min, retornamos ao hotel e depois de um bom banho nos deslocamos de táxi até um dos Shoppings da cidade. Havia muitos artigos de boa qualidade com ótimo preço para nós brasileiros em função do nosso real valer 4,7 vezes mais que o Bolívar. Ainda há o fato de se tratar de Zona Franca, portanto, praticamente livre de impostos. Infelizmente como estamos de moto, não temos como levar tudo o que nos interessa, nem aproveitar verdadeiras pechinchas.
Na volta para o hotel presenciamos uma apresentação de música caribenha muito interessante. É um ritmo que mistura forró com samba brasileiro. Logo após fomos para nossas acomodações e preparamos a bagagem do dia seguinte antes de dormir, para ganhar um tempo maior de modo a aproveitar bem a manhã e curtir mais um pouco de praia antes do embarque de retorno.
Ola Jovens!!!
ResponderExcluirShow de bola a aventura heim??? Inveja boa aqui do frio Catarinense. Falando nisso aproveitem e saiam debaixo do guarda-sol e vão bronzear esses corpinhos ai que senão vão espanta os turistas... hahaha!!!
Abraço e fiquem com Deus!!!
Ale Dalmina